quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Reflexão sobre os momentos vividos no curso

Os estudos discutidos nos encontros foram de grande valia e aprendizado, principalmente quando analisamos os livros didáticos que trazem assuntos que não competem com a capacidade que nossos alunos tem hoje em dia, por falta de letramento, que foi um assunto que gostei muito e até escrevi sobre isso em meu portfólio. Um outro assunto que gostei muito foi a avaliação, a forma de avaliar um aluno, sempre devemos olhar e se colocar no lugar deles, pois eles falam e escrevem de acordo com que ouve e escreve errado, então, temos que passar para eles a noção do que é certo dentro da linguística e o que é errado dentro do padrão exigido pela sociedade. Esses dois assuntos pesquisei bastante e foi de grande aproveito porque penso em fazer um mestrado abordando um desses temas, pois tenho notado o déficite que tem os nossos alunos, quando estão nas series finais, onde passarão para o ensino médio, sem base porque o que é de interesse de todos é a GRAMÁTICA e não a linguística, ensinar nossos alunos a ser pensantes, debatendo e dando base de leitura de livros paradidáticos com a finalidade de progressão, interagindo gramática com leitura e boa interpretação de texto, fazendo com que eles consigam passar para a terceira fase da leitura,interpretar o que está além das linhas escritas.
Nesse curso empenhei bastante para aprender novas técnicas didáticas que apliquei em sala, conforme meu depoimento. Procurei ler todas as apostilas dadas.Achei muito interessante também os vídeos de complementação,e o matérial dado pela nossa tutora.
Sempre procuro estabelecer relação entre o conteúdo abordado no curso e outros conteúdos já conhecidos.
Quanto ao meu portfólio ele contribuiu demais para o meu conhecimento porque amava as aulas e anotava tudo que a tutora Adriana falava, mais não escrevi pontualmente minhas anotações, porque pensei em fazê-lo virtualmente, como nossa tutora propôs, e acabei atrasando em escrever porque não conseguia postar minhas anotações porque simplesmente não salvava antes de postar e descobri isso muito depois, foi quando pedi ajuda para minha tutora e aprendi até com isso a montar um blog meu canto de anotações, que sempre vou estar e contiunuar escrevendo minhas esperiências vividas em sala de aula e servirá também para montar depois minha tese de mestrado quem sabe?
Ao escrever refletimos muito sobre o que foi proposto e discutido em nossos encontros até mesmo conhecendo autoras de livros, que tivemos que conhecer sair do nosso mundo escolar e crescer um pouco com conhecimentos de outras pessoas mais vividas.
Esse curso foi maravilhoso e aumentou demais meus conhecimentos e atribuo uma nota de 9,5, porque tive vários problemas nesse ano de 2008 de saúde e familiar e sentia muito quando tinha que faltar por causa da minha saúde que ficou muito frágil, com tantos remédios que as vezes não tinha nem condições de ir ao encontro, porém, todas elas apresentei atestado médico,menos uma do dia 28/10/2008 que está na minha escola, e não tirei cópia, mais está na escola com a coordenadora Silmara, mais ficou meio burocrático, porque ela já arquivou. Fora essas ausencias, sei que fiquei um pouco prejudicada em relação até mesmo aos debates e filmes e materiais novos que foram entregues pela tutora, mais valeu, esse curso foi maravilhoso, foi o primeiro curso que vi que todos da turma já estão sentindo falta, passou muito rápido, foi maravilhoso, quando não ia, sentia falta.
Críticas não tenho pra dar não, mas uma sugestão é que curso como esses deverão ser dado todos os anos para o nosso aprendizado e que eles sejão dados dentro da cidade em lecionamos( em Santa Maria), pois fica difícil a locomoção de quem não possui carro e algumas escolas ficam de difícil acesso. Por favor que o próximo seja dado EM SANTA MARIA. Obrigada
ELISÂNGELA Rodrigues

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Meu Desabafo do quadro real do ensino nas escolas

Nesse curso aprendi tantas técnicas pedagógicas que poderei aplicar em sala de aula, novidade para os alunos, que ao mesmo tempo aprendema escrever, e interpretar com coerência. Queria que o letramento não fosse apenas nas séries iniciais como uma forma de aprendizado para o futuro ensino da grámatica, uma forma centrípetas, utilizando o método tradicional , uma forma de manter o tradicional, parar a língua, como diz Luiz Garcez " A língua é o primeiro arame farpado da ascenção social".Mas gostaria que o letramento acompanhasse nossos alunos até as séries finais, pois assim eles sairiam do primeiro nível de interpretação e passaria ao terceiro nível, onde atinge a escrita de opinião própria, utilizando um vocabulário rebuscado.
Sofro quando vejo que meus alunos mal mente sabem escrever algo que faz parte do cotidiano deles, porque não tem o hábito de leitura e escrevem como eles ouvem, são pacíficos, já não sentem vontade de estudar, de aprender, porque acha chato o ensino, outros chegam a abandonar a escola, e muitos só vão porque recebem uma bolsa do governo, e vão somente para atrapalhar o andamento de ensino na sala de aula. Desrespeitam o professor chegando em muitos casos a agredir o Mestre aquele que ensina, e se entristece com essa situação. Mas infelizmente quando chega em uma situação que notamos que nossos alunos das oitavas séries não tem base nenhuma para um ensino médio, me sinto impotente, sem poder fazer nada por eles, pois a falta de letramento é grande, eles conseguem apenas a primeira fase de leitura, porque as respostas estão entre as linhas, passando disso, não entendem mais nada.
O pior é quando encontramos barreiras dentro da própria escola de trabalhar conforme as normas da LDB. Comecei a trabalhar o conteúdo normal de oitava no início do ano e percebi que eles não sabiam o que era um substantivo, adjetivo e nem verbo, então parei todo conteúdo e comecei a trabalhar isso. Quando passei para análise sintática de sujeito e predicado, para minha surpresa descobri que eles não sabiam o que era verbo ação, (movimento) as notas foram baixa ,apesar de tempo perdido explicando esse conteúdo.Tive que começar a continuar a trabalhar com leitura e interpretação e trabalhar intextualidade gramatical, como se fossem crianças, e tive outra surpresa eles não conseguiam sair da primeira fase de leitura, então comecei a me desesperar, achei que fosse brincadeira, passei bastante atividade para casa, de leitura e comentários do que eles haviam lido e toda semana trabalhava do mesmo jeito, passei o livro de Dom Quixote para leitura mesmo em sala de aula, como não foi feito pressão para nota- prova eles fizem um resumo do que achou do texto e o que mais gostou, foi uma experiência muito boa.Com o curso comecei a trabalhar os genêros textuais com eles, visto que achei interessante este assunto e o módulo 7 e a apostila dada pela tutora Adriana sobre como trabalhar em sala de aula me ajudou muito, pois o que eu quero é criar cidadões pensantes,ativos, e participativos e comecei a trabalhar o gênero Fábula, explique para eles o que seria, pois até então eles não haviam tido contato com as fábulas, gostaram, houve debate e produção própria de uma fábula onde houvesse uma moral de acordo com que eles haviam escrito.O segundo passo seria a atividade proposta no fascículo 7 onde trabalhasse histórias em quadrinhos com balões apagados, onde eles usariam a criatividade e a coerência para que a história ficasse boa e que desse para entender e avaliar.Trabalhei muito o gênero Poema tentando que eles fizem inferências do que havia lido, foi muito bom ter trabalhado CIRCUITO FECHADO, onde eles no primeiro momento acharam chato, mas, fui fazendo perguntas e eles foram interpretando, fazendo suas inferências, foi o único texto que conseguiram essa proesa.
Aconteceu um problema comigo que tive que me afastar por 30 dias, para cuidar da minha saúde. Veio uma professora substituta e criticou os alunos por esta vendo esse conteúdo e os alunos ficaram furiosos porque queriam dar continuidade no que eu estava trabalhando com eles. Ela teve problema e chamou a coordenadora e para minha tristeza a coordenadora apoiou a professora disse que eles eram fracos que eu estava trabalhando com conteúdo que não era da série deles e que a professora substituta é quem estava certa de trabalhar da forma que queria, então, quando fui a escola pude observar na carinha deles o desespero porque a professora está trabalhando figuras de linguagem algo que eles desconhecem, porque a gramática trabalhada individualmente é muito dura.Senti um nada diante dessa situação, e o que sabemos é que o governo quer quantidade de alunos que devem passar de qualquer forma e não qualidade de ensino, e os nossos colegas de escola costumam criticar como se só alguns professores tem problema com a turma, que com eles não acontecem isso, os alunos respeitam, fazem atividades, que ele não precisa reclamar para fazerem atividade, são professores antigos de fundação que todo ano aplica a mesma prova até de recuperação para não ter problema, não se importa de verdade com os alunos.Eu não sofro porque eles não entendem, quando não quer nada ,mesmo que a atividade seja interessante, as vezes me dar um desespero e foi por isso que tive que me afastar porque tive depressão, me sentindo uma a mais no meio deles, um nada. Amo dar aula mais da forma que está não sei o que fazer, e nem sei o que será e como será o ano que vem,pois eu sou como aquele conto da ostra que foi relatado em sala de aula, não sou feliz, tenho meus problemas e tento resolver, replanejar o que havia planejado olhando a realidade e necessidade deles.Os nossos alunos estão tão acostumado a repressão que quando um professor quer trabalhar de maneira diferente com eles, aquele professor é um idiota, começam a levar na brincadeira, pois o que eles querem mesmo é estudo de gramática algo exigido pelas instituições centrípetas, porém nossos alunos não tem base para que fize que isso acontecesse de forma natural, pois não tem o hábito de leitura, não é cobrado para eles livros paradidáticos como nas escolas particulares e o governo em si não tem enviado para a escola o suficiente para a quantidade de alunos que compõem em uma sala de aula, dessa forma a parte que compõem a ortografia,fica com déficite,pois, muitas palavras vem porque lemos ou já vimos em livros, aumentando nosso vocabulário linguístico.
como propôs o professor ArturMorais da Universidade Federal de Peranambuco, falando sobre dificuldades ortógraficas, que devemos trabalhar de maneira prazeirosa, procurar fazer ditado dentro de palavras que fazem parte do dia-a-dia deles e se têm que passar pela memorização, pois parte do nosso vocabulário vem de palavras que já fazem parte do nosso letramento da nossa prática de leitura e outras devem ser memorizadas. O mais importante no texto é a criatividade e a coerência, Devemos olhar o erro de outra forma e valorizar a coerência rever a nossa atitude diante do erro.
Devemos fazer uma triagem dos erros,separando o joio do trigo
Quando aparecer um erro ortográfico chamar o aluno e perguntar se ele fala assim e mostrar para ele pode falar assim, porém não pode fazer isso na escrita, porque a convenção é uma só para toda sociedade , pois é um,a inadequação (erro).
Nos casos de dificuldades devemos recorrer ao dicionário, pois ao contrário do que se diz ele é o pai dos inteligêntes.
Então fica a pergunta.Como mudar a relidade escolar diante de tantas barreiras, descasos de colegas de profissão que são coordenadores,alunos,pais,e a própria instituição? que nos levam muitas vezes a desistir de aplicar o que aprendemos nos cursos oferecidos e outros que fazemos por conta própria, ficamos animados para trabalhar, mais infelizmente tem muita gente de olho nos nossos projetos e barram no primeiro momento.

Composição da fábula por alunos da 8ª série

Alunos: Mayara
Samara
Thiago Soares


A raposa e o Pavão


Em um belo dia, o pavão estava muito vaidoso mostrando suas plumagens, não ligava para nada e ninguém, só pensava em sua beleza. Um pouco mais tarde apareceu rondando por lá uma raposa faminta que não comia há dias. Quando ela avistou o pavão, logo percebeu que ele estava distraído, exibindo sua beleza, então, a esperta raposa foi se aproximando lentamente, esperando um momento certo para dar o bote, como o pavão não pensava em mais nada ao não ser em sua aparência, a raposa foi rápida em atacá-lo, só que o pavão percebeu e saiu correndo pedindo socorro, mais não adiantou a raposa acabou devorando.

Moral: Nunca seja muito vaidoso a ponto de arriscar sua vida.

sábado, 22 de novembro de 2008

Fábula de autoria por alunos das 8ª D

O rato e o leão


Um ratinho muito danado passava tranquilamente em frente de uma toca de leão quando de repente o leão pega ele pelo rabo e fala:
- Vou te comer! - o ratinho como medo fala:
- Não, por favor, não me coma, um dia eu posso te salvar, ajudar.
- Como você vai me ajudar, eu sou maior, melhor e mais forte do que você, mas mesmo assim vou te soltar porque estou cheio.
E assim vai o ratinho feliz correndo.
Outro dia ele se encontra de novo por ironia com o leão que estava numa gaiola amarrado por uma corda e pediu ajuda:
- Ratinho me ajuda, por favor, eu não te comi naquele dia, me ajuda! - E o ratinho grita:
- E você não é melhor!,maior e mais forte do que eu? Mas tudo bem eu estou te devendo uma.
- O ratinho foi roendo a corda até arrebentar a corda e o leão arrebenta com sua força a gaiola e o leão sai feliz agradecendo

MORAL: Nunca Jugue os Outros pelas aparencias

Alunos: LORRANA, LUANA, MICHELLE e VERONICA 8ª D
Prática do módulo 2 fascículo 7

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quadro Real do ensino nas escolas brasileiras

As escolas brasileiras o que ainda se encontra é uma prática pedágogica de ensino da língua que revela pouca ou nenhuma influência de toda essa nova abordagem do fenômeno da linguagem. Os professores formados há mais de vinte anos aprenderam a considerar a língua como fenômeno homogêneo. Diante das novas propostas das diretrizes e base e correntes linguísticas, a reação de muitos é de espanto e rejeição total. Já os formados recentemente que entram em contato com a nova proposta, porém ao atuar disposto a renovar o ensino da língua, a luta contra as estruturas desse sitema burocrático acaba por frutar muitos deles, pois os pais, a comunidade e a própria escola exigem que se segue a forma tradicional de ensino, do mesmo modo que eles aprenderam.A escola impõem que a língua seja norma culta voltada para o ensino da gramática. Análise gramatical e o que os nossos alunos precisam é de ler e escrever e oferecer condições para o letramento, deve se priorizar a leitura como base de tudo, com leituras utilizando os genêros tipológicos,assim também como a escrita, porque é com muita leitura e escrita que se aprende e não se reduzir simplesmente as " aulas de gramática", pois temos hoje alunos terminando o nível médio que não tem base nenhuma para uma boa interpretação de texto, e quando se pede uma redação, eles não tem base para escrever de forma coerente, com argumentação, que é o mais necessário nessa caminhada da vida acadêmica.

22º Encontro Emília no País da Gramática

Esse encontro foi iniciado com a leitura do texto do livro de monteiro lobato escritor de histórias infantis e infanto juvenis relata a históri de Emília no país da Gramática , onde ela afirma que a palavra speculum foi sendo gradativamente errada até ficar com a forma que tem hoje de espelho. Sua vó Benta disse para ela que o homem é comodista e a que a tendência e a procura do que é mais fácil e o que exige menos esforço e por isso o que é considerado"errado" hoje pode não ser errado futuramente, pois o que era erro no passado hoje já é considerado certo.
Concordo com Emília quando a mesma discorda com a dona Etmologia onde diz a ela que o neologismo é necessário existir para que existam e aumente o vocabulário do indivíduo a fim que aumente o nosso conhecimento vocabular proporcionando o nosso aluno escrever de uma forma rica, e coerente. Outro fator importante mesmo sendo feito essa história naquele tempo pelo Monteiro Lobato já abordava o fato da língua portuguesa sofrer mudanças. Monteiro ja usava essas historias levando a realidade das crianças,despertando nelas a curiosidade e a questão de questionamento e criando em seus leitores infantis a possível inferência, passando para a segundo nível de leitura, sempre começa as inferências dentro do que o texto diz.

22º Encontro Emília no País da Gramática