segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Meu Desabafo do quadro real do ensino nas escolas

Nesse curso aprendi tantas técnicas pedagógicas que poderei aplicar em sala de aula, novidade para os alunos, que ao mesmo tempo aprendema escrever, e interpretar com coerência. Queria que o letramento não fosse apenas nas séries iniciais como uma forma de aprendizado para o futuro ensino da grámatica, uma forma centrípetas, utilizando o método tradicional , uma forma de manter o tradicional, parar a língua, como diz Luiz Garcez " A língua é o primeiro arame farpado da ascenção social".Mas gostaria que o letramento acompanhasse nossos alunos até as séries finais, pois assim eles sairiam do primeiro nível de interpretação e passaria ao terceiro nível, onde atinge a escrita de opinião própria, utilizando um vocabulário rebuscado.
Sofro quando vejo que meus alunos mal mente sabem escrever algo que faz parte do cotidiano deles, porque não tem o hábito de leitura e escrevem como eles ouvem, são pacíficos, já não sentem vontade de estudar, de aprender, porque acha chato o ensino, outros chegam a abandonar a escola, e muitos só vão porque recebem uma bolsa do governo, e vão somente para atrapalhar o andamento de ensino na sala de aula. Desrespeitam o professor chegando em muitos casos a agredir o Mestre aquele que ensina, e se entristece com essa situação. Mas infelizmente quando chega em uma situação que notamos que nossos alunos das oitavas séries não tem base nenhuma para um ensino médio, me sinto impotente, sem poder fazer nada por eles, pois a falta de letramento é grande, eles conseguem apenas a primeira fase de leitura, porque as respostas estão entre as linhas, passando disso, não entendem mais nada.
O pior é quando encontramos barreiras dentro da própria escola de trabalhar conforme as normas da LDB. Comecei a trabalhar o conteúdo normal de oitava no início do ano e percebi que eles não sabiam o que era um substantivo, adjetivo e nem verbo, então parei todo conteúdo e comecei a trabalhar isso. Quando passei para análise sintática de sujeito e predicado, para minha surpresa descobri que eles não sabiam o que era verbo ação, (movimento) as notas foram baixa ,apesar de tempo perdido explicando esse conteúdo.Tive que começar a continuar a trabalhar com leitura e interpretação e trabalhar intextualidade gramatical, como se fossem crianças, e tive outra surpresa eles não conseguiam sair da primeira fase de leitura, então comecei a me desesperar, achei que fosse brincadeira, passei bastante atividade para casa, de leitura e comentários do que eles haviam lido e toda semana trabalhava do mesmo jeito, passei o livro de Dom Quixote para leitura mesmo em sala de aula, como não foi feito pressão para nota- prova eles fizem um resumo do que achou do texto e o que mais gostou, foi uma experiência muito boa.Com o curso comecei a trabalhar os genêros textuais com eles, visto que achei interessante este assunto e o módulo 7 e a apostila dada pela tutora Adriana sobre como trabalhar em sala de aula me ajudou muito, pois o que eu quero é criar cidadões pensantes,ativos, e participativos e comecei a trabalhar o gênero Fábula, explique para eles o que seria, pois até então eles não haviam tido contato com as fábulas, gostaram, houve debate e produção própria de uma fábula onde houvesse uma moral de acordo com que eles haviam escrito.O segundo passo seria a atividade proposta no fascículo 7 onde trabalhasse histórias em quadrinhos com balões apagados, onde eles usariam a criatividade e a coerência para que a história ficasse boa e que desse para entender e avaliar.Trabalhei muito o gênero Poema tentando que eles fizem inferências do que havia lido, foi muito bom ter trabalhado CIRCUITO FECHADO, onde eles no primeiro momento acharam chato, mas, fui fazendo perguntas e eles foram interpretando, fazendo suas inferências, foi o único texto que conseguiram essa proesa.
Aconteceu um problema comigo que tive que me afastar por 30 dias, para cuidar da minha saúde. Veio uma professora substituta e criticou os alunos por esta vendo esse conteúdo e os alunos ficaram furiosos porque queriam dar continuidade no que eu estava trabalhando com eles. Ela teve problema e chamou a coordenadora e para minha tristeza a coordenadora apoiou a professora disse que eles eram fracos que eu estava trabalhando com conteúdo que não era da série deles e que a professora substituta é quem estava certa de trabalhar da forma que queria, então, quando fui a escola pude observar na carinha deles o desespero porque a professora está trabalhando figuras de linguagem algo que eles desconhecem, porque a gramática trabalhada individualmente é muito dura.Senti um nada diante dessa situação, e o que sabemos é que o governo quer quantidade de alunos que devem passar de qualquer forma e não qualidade de ensino, e os nossos colegas de escola costumam criticar como se só alguns professores tem problema com a turma, que com eles não acontecem isso, os alunos respeitam, fazem atividades, que ele não precisa reclamar para fazerem atividade, são professores antigos de fundação que todo ano aplica a mesma prova até de recuperação para não ter problema, não se importa de verdade com os alunos.Eu não sofro porque eles não entendem, quando não quer nada ,mesmo que a atividade seja interessante, as vezes me dar um desespero e foi por isso que tive que me afastar porque tive depressão, me sentindo uma a mais no meio deles, um nada. Amo dar aula mais da forma que está não sei o que fazer, e nem sei o que será e como será o ano que vem,pois eu sou como aquele conto da ostra que foi relatado em sala de aula, não sou feliz, tenho meus problemas e tento resolver, replanejar o que havia planejado olhando a realidade e necessidade deles.Os nossos alunos estão tão acostumado a repressão que quando um professor quer trabalhar de maneira diferente com eles, aquele professor é um idiota, começam a levar na brincadeira, pois o que eles querem mesmo é estudo de gramática algo exigido pelas instituições centrípetas, porém nossos alunos não tem base para que fize que isso acontecesse de forma natural, pois não tem o hábito de leitura, não é cobrado para eles livros paradidáticos como nas escolas particulares e o governo em si não tem enviado para a escola o suficiente para a quantidade de alunos que compõem em uma sala de aula, dessa forma a parte que compõem a ortografia,fica com déficite,pois, muitas palavras vem porque lemos ou já vimos em livros, aumentando nosso vocabulário linguístico.
como propôs o professor ArturMorais da Universidade Federal de Peranambuco, falando sobre dificuldades ortógraficas, que devemos trabalhar de maneira prazeirosa, procurar fazer ditado dentro de palavras que fazem parte do dia-a-dia deles e se têm que passar pela memorização, pois parte do nosso vocabulário vem de palavras que já fazem parte do nosso letramento da nossa prática de leitura e outras devem ser memorizadas. O mais importante no texto é a criatividade e a coerência, Devemos olhar o erro de outra forma e valorizar a coerência rever a nossa atitude diante do erro.
Devemos fazer uma triagem dos erros,separando o joio do trigo
Quando aparecer um erro ortográfico chamar o aluno e perguntar se ele fala assim e mostrar para ele pode falar assim, porém não pode fazer isso na escrita, porque a convenção é uma só para toda sociedade , pois é um,a inadequação (erro).
Nos casos de dificuldades devemos recorrer ao dicionário, pois ao contrário do que se diz ele é o pai dos inteligêntes.
Então fica a pergunta.Como mudar a relidade escolar diante de tantas barreiras, descasos de colegas de profissão que são coordenadores,alunos,pais,e a própria instituição? que nos levam muitas vezes a desistir de aplicar o que aprendemos nos cursos oferecidos e outros que fazemos por conta própria, ficamos animados para trabalhar, mais infelizmente tem muita gente de olho nos nossos projetos e barram no primeiro momento.

Composição da fábula por alunos da 8ª série

Alunos: Mayara
Samara
Thiago Soares


A raposa e o Pavão


Em um belo dia, o pavão estava muito vaidoso mostrando suas plumagens, não ligava para nada e ninguém, só pensava em sua beleza. Um pouco mais tarde apareceu rondando por lá uma raposa faminta que não comia há dias. Quando ela avistou o pavão, logo percebeu que ele estava distraído, exibindo sua beleza, então, a esperta raposa foi se aproximando lentamente, esperando um momento certo para dar o bote, como o pavão não pensava em mais nada ao não ser em sua aparência, a raposa foi rápida em atacá-lo, só que o pavão percebeu e saiu correndo pedindo socorro, mais não adiantou a raposa acabou devorando.

Moral: Nunca seja muito vaidoso a ponto de arriscar sua vida.

sábado, 22 de novembro de 2008

Fábula de autoria por alunos das 8ª D

O rato e o leão


Um ratinho muito danado passava tranquilamente em frente de uma toca de leão quando de repente o leão pega ele pelo rabo e fala:
- Vou te comer! - o ratinho como medo fala:
- Não, por favor, não me coma, um dia eu posso te salvar, ajudar.
- Como você vai me ajudar, eu sou maior, melhor e mais forte do que você, mas mesmo assim vou te soltar porque estou cheio.
E assim vai o ratinho feliz correndo.
Outro dia ele se encontra de novo por ironia com o leão que estava numa gaiola amarrado por uma corda e pediu ajuda:
- Ratinho me ajuda, por favor, eu não te comi naquele dia, me ajuda! - E o ratinho grita:
- E você não é melhor!,maior e mais forte do que eu? Mas tudo bem eu estou te devendo uma.
- O ratinho foi roendo a corda até arrebentar a corda e o leão arrebenta com sua força a gaiola e o leão sai feliz agradecendo

MORAL: Nunca Jugue os Outros pelas aparencias

Alunos: LORRANA, LUANA, MICHELLE e VERONICA 8ª D
Prática do módulo 2 fascículo 7

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quadro Real do ensino nas escolas brasileiras

As escolas brasileiras o que ainda se encontra é uma prática pedágogica de ensino da língua que revela pouca ou nenhuma influência de toda essa nova abordagem do fenômeno da linguagem. Os professores formados há mais de vinte anos aprenderam a considerar a língua como fenômeno homogêneo. Diante das novas propostas das diretrizes e base e correntes linguísticas, a reação de muitos é de espanto e rejeição total. Já os formados recentemente que entram em contato com a nova proposta, porém ao atuar disposto a renovar o ensino da língua, a luta contra as estruturas desse sitema burocrático acaba por frutar muitos deles, pois os pais, a comunidade e a própria escola exigem que se segue a forma tradicional de ensino, do mesmo modo que eles aprenderam.A escola impõem que a língua seja norma culta voltada para o ensino da gramática. Análise gramatical e o que os nossos alunos precisam é de ler e escrever e oferecer condições para o letramento, deve se priorizar a leitura como base de tudo, com leituras utilizando os genêros tipológicos,assim também como a escrita, porque é com muita leitura e escrita que se aprende e não se reduzir simplesmente as " aulas de gramática", pois temos hoje alunos terminando o nível médio que não tem base nenhuma para uma boa interpretação de texto, e quando se pede uma redação, eles não tem base para escrever de forma coerente, com argumentação, que é o mais necessário nessa caminhada da vida acadêmica.

22º Encontro Emília no País da Gramática

Esse encontro foi iniciado com a leitura do texto do livro de monteiro lobato escritor de histórias infantis e infanto juvenis relata a históri de Emília no país da Gramática , onde ela afirma que a palavra speculum foi sendo gradativamente errada até ficar com a forma que tem hoje de espelho. Sua vó Benta disse para ela que o homem é comodista e a que a tendência e a procura do que é mais fácil e o que exige menos esforço e por isso o que é considerado"errado" hoje pode não ser errado futuramente, pois o que era erro no passado hoje já é considerado certo.
Concordo com Emília quando a mesma discorda com a dona Etmologia onde diz a ela que o neologismo é necessário existir para que existam e aumente o vocabulário do indivíduo a fim que aumente o nosso conhecimento vocabular proporcionando o nosso aluno escrever de uma forma rica, e coerente. Outro fator importante mesmo sendo feito essa história naquele tempo pelo Monteiro Lobato já abordava o fato da língua portuguesa sofrer mudanças. Monteiro ja usava essas historias levando a realidade das crianças,despertando nelas a curiosidade e a questão de questionamento e criando em seus leitores infantis a possível inferência, passando para a segundo nível de leitura, sempre começa as inferências dentro do que o texto diz.

22º Encontro Emília no País da Gramática

GENÊROS E TIPOS TEXTUAIS FASCÍCULO 2

" Os genêros não são entidades naturais como as borboletas, as pedras, os rios e as estrelas, mas são artefatos culturais contruídos historicamente pelo ser humano".
( MARCUSHI)

Aula começou com o ' carteiro chegou" a carta era para o ursinho, a bruxa recebeu um encarte publicitário ( genêro textual)
Chegou a uma casa gigante ( entregou para ele um cartão postal)
Chegou a um castelo levando uma carta para Cinderela ( carta comercial Editora - carta genêro textual e romantico)
Carta para Lobo mal ( carta comercial - advogado de chapeuzinho porque ele tomou a casa da vozinha e também dos três porquinhos.
Ultima casa festa de Cachinhos dourados ( genêro cartão de aniversário, chapeuzinho vermelho que mandou com um dinheirinho)
Conto do livro Carteiro da Comarca "Janeet & Allan " 7 fases dos contos de fadas.Ed. Moderna.

Bakhitin define o gênero textual do discurso como tipos relativamente estáveis de enunciados constituídos historicamente e que mantêm uma relação direta com a dimensão social é bem expandido. O genêro tem formato.Tipos de genêros textuais da era digital como chats, bate papo,email, horóscopo,poema, manual de instrução, bula de remédio, receita culinária, gibis, fábula, contra cheque,conta de luz, extrato bancario, etc. Em todos esses genêros também está realizado tipos textuais, podendo ocorrer que o mesmo realize dois ou mais tipos, um complementa o outro
Tipos Textuais=construção interna, interior do texto, sequência de natureza linguística e é bem limitado como:
* narrativo- sequências temporais(advérbios,verbos no passado)
* descritivo- sequência de localização( verbo ser, estar, parecer, adjetivos)
*injuntivo- sequência imperativa.
*expositivo- sequência Analíticas ( sequência na análise)
*argumentativo- sequência contrativas, explícitas (argumento, contra argumentação).

Nessa aula foi analisado um texto Jornalístico de Josias de Sousa.

Calma José
A Festa não Começou

Esse texto jornalístico tem formato de poema ,mas é um artigo de opinião( está fazendo uma intextualidade.Função crítica da política, Artigo opinião da folha de São Paulo. Tem um genêro Funcional (artigo de opinião) com o formato de outro (poema)

CONCLUSÃO DESSA AULA

Nessa aula aprendi a distingui os gêneros e os tipos textuais, essa aula nos deu uma visão ampla para trabalharmos pedagogicamente em sala de aula, serve para ampliar o grau de letramento do meu aluno, oportunizando com textos reais do dia-dia-deles, como levar para sala jornal onde voce encontra cruzadinhas, piadas, tiras, horóscopos, poesia e os artigos jornalísticos tratando de assunto do cotidiano. Fazendo isso estou proporcionando meios que os meus alunos adquiram para uma possível produção .
Os genêros orais são recebidos na televisão, rádio, novelas e ladainhas, rezas, embora eles foram escritos, mais é feito oralmente.

O VELHO E O NOVO CONVIVEM JUNTOS

Conteúdo: Mudança linguística - fascículo 6

Aula começou com uma música do Lulu Santos "Como uma onda do mar"
analisamos que a língua é como uma onda IR - VIR noção de movimento variação, mudança.

QUE NOÇÃO TEMOS DA LÍNGUA

MUSEU
OU
MÁQUINA DO TEMPO?

MUSEU- Onde não há mudança
MÁQUINA DO TEMPO - VariaçãoLinguística onde existe o novo

A língua é uma máquina do tempo viva e dinâmica. Convivem com o antigo que remontam a séculos ou milênios e formas novas que pronunciam o futuro do idioma. Entrar nessa máquina do tempo é uma aventura fascinante como a língua humana
Nessa aula analisamos retrato de sala de aula Francisca pronuncia a palavra FRUITA e é discriminada pelos colegas de sala pois o "certo" é falar FRUTA, porém a palavra Fruita já fez parte da língua padrão e não está morta não em alguns lugares como no campo ainda encontra-se falantes da lingua portuguesa falando FRUITA.
Analisemos um exemplo da evolução da palavra latina que resultou no portuguê moderno FRUTA

FRCTA - FRUITA - FRUTA


Algum tipo de mecanismo interno da língua transformou o C em I, que logo após desaparecia - FRUTA. Isso porque a língua é viva como seus falantes e sempre terá variações mesmo que achamos as vezes que a língua é está acabada e pronto e não aceitamos as mudanças, elas viram e daqui a quinhentos anos alguém tenha dificuldade de entender o que os escritores deixarem registrados. E é por causa desse sentimento que aparecem entidades e instituições que tentam barrar, imobilizar a língua de criar uma cerca de arame farpado ao seu redor. é comum encontrarmos na sociedade forças centrípetas que puxam para o centro que refreiam a língua e tenta conter o seu impulso de mudança.
Como exemplo, temos as escolas formais de ensino em todos os seus níveis ,tentam dar ao cidadão uma educação sistematizada.
Porém a língua não é morta e existe variações. Se Existir uma região específica ou de alguma classe social, tanto alta, quanto baixa,mais for assumida cada vez por mais falantes atingindo grupos sociais daquela comunidade ela acaba expulsando do ninho da língua a forma antiga como fez o filhote do cuco.Com o passar fo tempo se essa forma nova subir na escala social e for adotada também pelos grupos sociais ela deixa de ser erro e a forma mais antiga desaparece totalmente ou sobrevive em algumas variedades mais isoladas.
é por esse motivo é que LABOV um sociolinguísta, ao estudarem os fênômenos da mudança linguística analisa os fatores (externos) e os fatores linguísticos(internos) quepodem explicar a mudança já ocorrida ou em processo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O VELHO E O NOVO CONVIVEM JUNTOS

avaliação e Aprendizagem

12º Encontro
" Avaliação é o fio condutor do fazer pedagógico"


Aula iniciada com a dinãmica do envelope
* Reflexão do grupo sobre o que é avaliação. Para que serve e de qual avaliação precisamos.
*Apresentação A "Escola dos bichos" leitura e comentário sobre o livro.
*Apresentação do slide sobre -avaliação no nosso dia- a- dia para que serve? avaliação no contexto escolar, avaliação que precisamos prova, portfólio,etc.

1. O QUE É AVALIAÇÃO
No meu modo de ver é verificar nível de aprendizagem, sondar meu trabalho, verificar o meu trabalho se está coerente com o grau de dificuldade do meu aluno ou com a relidade da turma, é fazer uma sondagem. Avaliação no contexto escolar, deve aparecer no dia-a-dia na escola, a avaliação deve transcorrer naturalmente com tranquilidade não algo imposto como prova que você sabe mostrar através da prova.

2. PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO?
Serve para medir, verificar, sondar, analisar, diagnosticar, mudar conceitos, obseervar, refletir acerca do fazer pedagógico. Serve para aprendizagem, serve para que conheçamos o nosso aluno até que ponto ele avançou e serve também para reformular minha avaliação, redirecionar o meu fazer pedagógico

3. De QUAL AVALIAÇÃO PRECISAMOS?
Auto avaliação do professor, social, flexível e reflexiva. A avaliação que precisamos envolve a escola, alunos e todos os professores e vai além da escola abandonar a enfâse na nota mais ela vai existir de forma formativa e avaliativa.A avaliação que precisamos usam prática para encorajar os alunos.

O professor pode avaliar o seu aluno de diversas formas sem se ater a prova em si. ele pode usar procedimentos variados como( entrevistas, observação, portfólio, auto-avaliação,avaliação por colegas, registros reflexivos, e até mesmo a prova). A prova em si, prova muito pouco sobre o aprendizado do meu aluno, não dando a ele a oportunidade de opinar sobre o que ele acha etc, por questão de tempo e normas, notas exigidas pela escola.

Variação Línguística

3º Encontro 10/04/2008


" Ao aprender com o sujeito de sua aprendizagem, corresponde, necessariamente, um professor sujeito de suas práticas docente"
Telma Weisz


VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.
O QUE É VARIAÇÃO LINGUÍSTICA?
Marcos Bagno

Falar em variação linguística é também falar de preconceito linguístico que se forma pela sociedade. A variação Linguística está estreitamente relacionada com a variação social. Cada grupo social tem um modo próprio de falar sua língua materna, pois, numa comunidade de falantes estamos diante de variação, pois todas as línguas vivas do mundo apresentam variações ela faz parte da linguagem humana.
Para o sociolinguísta a língua é abstrata é preciso levar em consideração as pessoas que falam essa língua. Nós somos a língua que falamos. A língua é individual, por isso as ciências da linguagem, no entanto, vem demonstrando que o conceito de certo ou errado não têm nada a ver com a língua: Todo modo de falar tem suas regras sistemáticas, tem sua gramática e se presta a interação e de comunicação entre os falantes. Então, essa noção de "certo" ou "errado" surge de outro lugar e não da língua.Atitude que os linguístas adotam é que se uma pessoa dizer mió, trabaio ou dizer nós conseguiu não é um "erro", mas simplesmente, houve uma diferença no uso dos recursos que o sistama da lingua põe a disposição do falante.
Mas para a sociedade as pessoas que falam dessa forma mió, trabaio. são julgadas e avaliadas de acordo com os juízos e valores sociais. São pessoas sem instrução e que não tem privilegio na sociedade injusta na distribuição de renda.
Daí, nasce, a avaliação que é essencialmente social, pois não é a língua que está sendo avaliada e sim a pessoa que está fazendo uso dela.Nisso, nasce a discriminação que atinge a sociedade democratica fundada na cidadania. Falamos de preconceito racial,contra a mulher etc, porém existe e já está bem arraigado o preconceito linguístico na sociedade, onde muitos são discriminados por usar a variante linguística diferente, como exemplo temos as pessoas que moram longe do centro da cidade, os nordestinos, etc.
Na medida que falamos ou escrevemos estamos nos expondo a uma avaliação e aos julgamentos das demais pessoas da comunidade e não da língua.
A sociedade apresenta divisões entre os grupos socio-econômico, etnico, etc., nesse caso a língua passa a ser vista como uma forma de poder e de controle social,e isso vem desde os primordios, se voltarmos no túnel do tempo, veremos que somente a classe alta, os burgueses, padres etc tinha aquisição de uma boa educação e acesso aos livros, então eram tidos como bons falantes, falavam "bonito"( camada social privilegiada), enquanto a grande massa falavam o português errado " feio"( eram a classe desprivilegiada, o povão).
E isso ocorre até hoje.As pesquisas linguísticas, mostram que o grau de instrução e o fator socio- econômico tem maior impacto sobre a variação linguística, pois eles tem acesso as melhores escolas de qualidade, acesso a bons livros, desde pequenos são habituados a lerem e além disso vive em um ambiente onde a lingua falada é bem mais rebuscada.Quanto mais alto estiver o cidadão na escala sócio- econômico, quanto mais elevado for o grau de escolarização, maior será o prestígio atribuído a sua forma de falar.
Segundo Bagno,romper com o preconceito linguístico é muito difícil, tarefa que tem que começar na escola, seria portanto discutir criticamente os valores sociais atribuídos a cada variante linguística, chamando atenção para a carga de descriminação que pesa sobre determinados usos da língua, de modo a conscientizar o aluno que sua produção oral ou escrita estára sempre sujeita a uma avaliação social positiva ou negativa. O professor deve observar os fenômenos lingúisticos que ocorrem com seus alunos oferecendo a eles uma ampliação de repertório verbal e de competência comunicativa. Além disso ao encontrar formas não- padrão na produção, tanto oral como escrito oferecer a eles a opção de "traduzir" seus enunciados para a forma padrão a de prestígio, para que haja conciência da existência dessas regras, dessa forma não estaremos negando a eles o conhecimento de outras opções.
Por isso a nossa missão é muito árdua e devemos amar de verdade o que fazemos, pois é através do amor a leitura e o entusiasmo pelo mesmo que consequiremos exalar isso dentro de sala de aula formando posteriormente discipulos que nos seguirão e levarão outros ao mesmo caminho.Sempre em minhas aulas mostro que amo ler, amo a língua portuguesa pela qual esconde mistérios que desvendamos em cada etapa da nossa vida, sei que cada aula consigo plantar algumas sementinhas que futuramente poderá brotar uma linda árvore é o que eu espero como educadora e apaixonada por essa língua como minha autora predileta conta em um de seus poemas. Para encantar... ( declaração de amor).Clarice Lispector

Reflexão sobre a Língua

Esta língua é como um elástico
que espicharam pelo mundo


No início era tensa,
De tão clássica.
Com o tempo, foi se amaciando,
Incorporando os termos nativos
E amolecendo nas folhas de
bananeira
As expressões mais sisudas.

Um elástico, que já não se pode
Mais trocar, de tão gasto;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
Que nunca volta ao ponto de
Partida.

Gilberto Mendonça Teles.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Incrível Mais aconteceu comigo

Uma experiência que tive em sala de aula


Tive uma experiência ilária, foi quase igual a da professora do retrato de sala do fascículo 1, onde ela colocou em forma de entrevista perguntas, com a finalidade que eles não respondessem mais que fizessem uma produção textual.
Nesse ano teve as olimpíadas da Língua Portuguesa onde os alunos das 8ªs participariam. O que foi proposto foi uma entrevista onde eles relatariam sobre memórias literárias sobre a cidade onde eles habitam" Santa Maria". Fiz um questionário por conta própria para eles perguntarem e além das questões que propûs, disse a eles que poderiam fazer outras que não estavam ali, mas que eles gostariam de perguntar. A finalidade desse atividade e que coletassem o máximo possível de informações e através das respostas dadas montassem uma produção em 1ª pessoa, se colocando no lugar desse morador mais antigo que sofreu desde o início da contrução da cidade. Expliquei toda atividade em sala de aula o que fariam e o que eu queria que eles fizessem após a coleta de dados. Para minha surpresa teve alunos que me entregaram somente as respostas das perguntas da entrevista, sabendo que o objetivo do projeto lançado nas escolas eram que os alunos produzissem uma redação, onde a melhor seria premiada pela fundação educacional.
Só não fui infeliz como a professora do fascículo 1, porque criei regras, expliquei passo a passo como desenvolveria essa atividade.Teve alunos que produziram excelentes textos, mas, porque eu ja estava trabalhando com eles alguns genêros que aprendi no curso, apesar da série, temos que trabalhar todos os tipos de genêros litérarios, mostrando a vastidão do mesmo, como textos jornalísticos,bula de remédio, entrevista, textos publicitário e outros ,mesmo que pareçam ser bobos, porque eles não tem idéias formadas, devemos despertar neles o gosto pela leitura, mesmo que seja uma história em quadrinho, porque depois, eles sentirão necessidade de algo mais.
Essas aulas mudaram meu comportamento diante da didática que eu abordava em sala de aula. Hoje procuro trabalhar mais com textos que fazem parte da realidade deles, como os que estão na mídia, a gente discute, todos opinão e começa a nascer neles idéias que futuramente ajudarão na produção de texto

Fascículo 1 retratos de sala de aula

Em uma situação de sala de aula para alunos das 7ª séries a professora fez algumasperguntas sobre o futuro mais em forma de entrevista e o que ela pretendia e dar alguns passos para que eles desenvolvesse um texto com coesão e coerência mais não foi feliz com os textos obtidos porque todos responderam apenas as perguntas.
O que houve foi a falta de comunicação e entendimento entre eles, houve a falta de passar regra desso jogo dialógico? a professora deveria ser clara ao pedir a atividade, contribuindo para que houvesse êxito no que ela desejaria realizar. Ela deveria explicar e mostrar os tipos de textos existentes como: narrativo, descritivo, dissertativo, etc. Faltou trabalhar textos para formar idéias na cabeça deles deveria mostrar o caminho para uma boa produção de texto. Apenas faltou a clareza no que ela queria receber deles.

Nesse encontro foi realizado uma dinâmica onde os participantes observaram várias figuras diferentes como: propaganda de combate a dengue, pintura de pintores famosos, pessoas catando lixo,etc. Um componente do grupo dizia o que realmente achou da gravura exposta.

O objetivo da aula creio que era para enriquecer a nossa forma pedagógica, mostrando que as gravuras também é um texto que traz impressões e idéias para uma possível produção de texto, pois as imagens também é uma forma de comunicação visual.

Aprendi com essa aula que o texto não é apenas escrito como uma narração, dissertação etc., mas ,texto é qualquer unidade significativa, realizada tanto pelo código verbal como pelo não- verbal..É uma unidade linguística. "que faz sentido". Mas para que os textos façam sentido, tanto do ponto de vista comunicativo interacional, têm que haver duas características textuais básicas: a coesão e a coerência,pois, define o que é adequado ou não dequado na organização da textualidade incluindo os aspectos gramaticais.

Fascículo 1

Aula realizada dia 24-04-08

Mensagem

E a linguagem?Ah linguagem acaba sendo o centro e a razão de tudo;e nela e por ela que construímos nossa interação e nossos textos. é pela linguagem nos tornamos humanos."
Maria Luiza Monteiro Sales Coroa



COMENTÁRIO DO FASCÍCULO 1 E DA AULA MINISTRADA PELA PROFESSORA ADRIANA

Para que o uso da linguagem seja adequado a cada situação e para que a comunicação seja clara ela deve ser de fato, interativa.Para que isso ocorra é necessário pensar na importância de se estabelecer regras no contexto da interação linguísitica, pois, assim como em um jogo de futebol tem regras, assim é a nossa língua, pois ela têm a função de orientar como se dará o desenvolvimento dos participantes linguísticos, como deve agir e como se avaliará o resultado.
Antes de mais nada, precisamos entender que há sempre uma concepção de língua e de linguagem por trás de todas as escolhas de metodologias, de exercícios, de atividades pedagógicas que fazemos no processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa. Se considerarmos a língua como um sistema de signos ou de sinais significativos estamos dando foco e privilegiamos apenas as estruturas linguísticas e gramaticais nas práticas de sala de aula. Porém se considerarmos a língua além de ser um conjunto de signos sitematicamente organizado e o nosso melhor veículo de comunicação mais eficaz forma de atuação sobre os outros e sobre o mundo é aqui que entra a noção de interação.
A língua não é apenas um código mais sim um código em funcionamento e a principal função é a atuação social de interação entre os seres humanos.
É por meio do texto, constituído por palavras e sentenças( por mais curto ou mais longos que sejam) que a língua faz sentido.Um texto é, portanto, a unidade comunicativa por excelência, seja ela realizado pela escrita ou por fala, porque é pelo tezto que se dá a comunicação, sendo uma forma de agir entre os seres humanos, servem como meio de atuação social. Além disso o Texto é uma unidade linguística interativa, pois é por meio dela que interargimos socialmente e culturalmente.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Prática Construída através do Fascículo 7

Escolhi o fascículo 7 " Texto e Interação: Práticas de análise Linguística" de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa.

Escolhi atividade 4 onde inicia por uma fábula "A rã e o boi", onde aproveitei para trabalhar com os meus alunos da 8ª série, a inferência, desenvolvendo a capacidade de interpretação da linguagem no seu sentido global,se deprendendo da leitura e da interpretação entre linhas, mas trazendo uma lição de vida humana.
Primeiro planejei minha aula com a definição de fábula, que é um conto imaginário, inventado para instruir ou divertir. Os personagens podem ser animais personificados ou mesmo coisas animadas. A fábula tem como objetivo uma lição de moral.Em uma aula anterior pedi que cada grupo trouxesse para sala a fim de um debate uma fábula, onde o grupo leria a fábula escolhida e comentasse o que entendeu sobre ela, trazendo para a vida real, o que podemos aprender através das fábulas? esse gênero litérario. Todos apresentaram e Escolhi uma fábula de Pedro Bandera " O PULO DO GATO" e " A raposa e a cegonha" de ESOPO, para comentar nesse portfólio.
Organizei a sala em circulo para apresentação oral dessas fábulas e apesar de ser uma turma de 8ª série me surpreendi com a participação de quem apresentou e dos colegas que estavam apenas ouvindo, foi muito bom que nem vi a aula acabar.

FÁBULA: A raposa e a cegonha
ESOPO

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema,mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntando se a sopa não estava do gosto da cegonha, masa cegonha não disse nada.Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa, numa jarra alta, de garguelo estrieto, onde a cegonmha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".

MORAL: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

1° Houve uma pesquisa vida e obra de ESOPO.
Um grupo trouxe essa pesquisa onde falava que Segundo alguma lendas, Esopo, foi um escravo grego que viveu entre 620 a.C. e 560 a.C. De aparência muito estranha - nariz chato, aleijado, corcunda e com dificuldades na fala _, foi vendido e comprado diversas vezes. Talvez por causa dessas deficiências, tinha profunda compreensão da natureza humana, o que se reflete em suas histórias. Até hoje não se sabe se ele de fato existiu e se é o autor das inúmeras fábulas que lhe são atribuídas, entre as quais. "A raposa e as uvas" e "A tartaruga e a lebre".

2° Houve divisão de pequenos grupos onde escolheriam algumas fábulas e leriam para os outros fazendo suas inferências, com fatos ocorridos com eles,ou com pessoas conhecidas ou da própria família.
Uma fábula pesquisada por eles e que todos participaram foi "A menina do leite" de ESOPO/JEAN DE LA FONTAINE.

A MENINA DO LEITE

A menina não cabia em si de felicidade pela primeira vez iria a cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajandoi o seu melhoir vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça
Enquanto caminhava, o leite cacoalhava dentro da lata.
E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.
" Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."
"choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitãozinhos, vendo dois, fico com um e..."
A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos,os pintinhos, od galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõeszinhos pelos ares.

MORAL: Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la.


3º Grupo escolheu uma fábula de Pedro Bandeira onde um componente explanou sobre a vida do autor e relatou que ele foi escritor de sucesso de vários livros como É Proibido Miar, Calvalgando o Arco-Íris, A droga da Obediência, dentro outros e também autor da fábula contada em sala de aula.


O PULO DO GATO
Pedro Bndeira


A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava.
Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegouse para o gato e propôs a paz:
- Chega de correr atrás do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz!
- Não é bem assim, camadre raposa - corrigiu o gato.
- Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora, que corre atrás dp "outro", que sou eu...
- Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato.
Como o Senhor é mestre em pulos, proponho que, par celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou!
O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de bando, o slato em aspiral, o ccambalhota -simples, o cambalhota/com/pirueta, o duelo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha/composta. A raposa todos eles aprendia, praticava deois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato.
Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, rdgueirou-se por trás do gato e deu um bote,caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado!
E o gato? Deu um volteio de banda,rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aoeira.
Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou:
- Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou! - riu-se o gato. - Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nossa Escola,nº48.


COMENTÁRIOS DOS ALUNOS:

Nessa fábula houve vários comentários como: "devemos ser esperto e não revelar todos os nossos segredos". Jessica Oliveira 8ªC
" Quem quer ser esperto demais é passado para trás".Rodrigo 8ªC
" Os nossos inimigos fingem ser amigos para quando menos pensarmos nos trair" Luzia 8ª C
"Devemos saber com quem andamos e jamais confiarmos totalmente nas pessoas" Sarah 8ªA
"Não devemos confiar nem mesmo em pessoas de nossas famílias", pois a raposa nessa fábula era comadre dele.Tathi 8

E houve também comentários de acontecimentos reais com pessoas do convívio deles que viveram uma situação parecido como a irmã tomando marido da outra. Amigas tramando tomar namorado da outra e conseguir casar com o namorado da melhor amiga.etc


Depois de toda discussão em sala de aula, expliquei também que ele deveriam conhecer mais sobre os gêneros litérarios e que tivessem mais curiosidade em estar descobrindo o mundo da linguagem e da literatura e propûs que depois desse trabalho realizado de pesquisa e debate em forma de seminário ,que cada grupo produzissem uma história em quadrinho apartir da fábula apresentada. Pena que virtualmente eu não possa demonstrar, mais aqui coloquei apenas as fábulas que tiveram mais discussão, porém, apareceram outras fábulas legais de ESOPO e cada grupo de uma turma ficou responsável de fazer um breve comentário sobre a vida desse escritor.

A história em quadrinho quem sabe eu leve para a aula. Bjs Elisangela.