Escolhi o fascículo 7 " Texto e Interação: Práticas de análise Linguística" de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa.
Escolhi atividade 4 onde inicia por uma fábula "A rã e o boi", onde aproveitei para trabalhar com os meus alunos da 8ª série, a inferência, desenvolvendo a capacidade de interpretação da linguagem no seu sentido global,se deprendendo da leitura e da interpretação entre linhas, mas trazendo uma lição de vida humana.
Primeiro planejei minha aula com a definição de fábula, que é um conto imaginário, inventado para instruir ou divertir. Os personagens podem ser animais personificados ou mesmo coisas animadas. A fábula tem como objetivo uma lição de moral.Em uma aula anterior pedi que cada grupo trouxesse para sala a fim de um debate uma fábula, onde o grupo leria a fábula escolhida e comentasse o que entendeu sobre ela, trazendo para a vida real, o que podemos aprender através das fábulas? esse gênero litérario. Todos apresentaram e Escolhi uma fábula de Pedro Bandera " O PULO DO GATO" e " A raposa e a cegonha" de ESOPO, para comentar nesse portfólio.
Organizei a sala em circulo para apresentação oral dessas fábulas e apesar de ser uma turma de 8ª série me surpreendi com a participação de quem apresentou e dos colegas que estavam apenas ouvindo, foi muito bom que nem vi a aula acabar.
FÁBULA: A raposa e a cegonha
ESOPO
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema,mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntando se a sopa não estava do gosto da cegonha, masa cegonha não disse nada.Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa, numa jarra alta, de garguelo estrieto, onde a cegonmha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
MORAL: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
1° Houve uma pesquisa vida e obra de ESOPO.
Um grupo trouxe essa pesquisa onde falava que Segundo alguma lendas, Esopo, foi um escravo grego que viveu entre 620 a.C. e 560 a.C. De aparência muito estranha - nariz chato, aleijado, corcunda e com dificuldades na fala _, foi vendido e comprado diversas vezes. Talvez por causa dessas deficiências, tinha profunda compreensão da natureza humana, o que se reflete em suas histórias. Até hoje não se sabe se ele de fato existiu e se é o autor das inúmeras fábulas que lhe são atribuídas, entre as quais. "A raposa e as uvas" e "A tartaruga e a lebre".
2° Houve divisão de pequenos grupos onde escolheriam algumas fábulas e leriam para os outros fazendo suas inferências, com fatos ocorridos com eles,ou com pessoas conhecidas ou da própria família.
Uma fábula pesquisada por eles e que todos participaram foi "A menina do leite" de ESOPO/JEAN DE LA FONTAINE.
A MENINA DO LEITE
A menina não cabia em si de felicidade pela primeira vez iria a cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajandoi o seu melhoir vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça
Enquanto caminhava, o leite cacoalhava dentro da lata.
E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.
" Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."
"choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitãozinhos, vendo dois, fico com um e..."
A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos,os pintinhos, od galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõeszinhos pelos ares.
MORAL: Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la.
3º Grupo escolheu uma fábula de Pedro Bandeira onde um componente explanou sobre a vida do autor e relatou que ele foi escritor de sucesso de vários livros como É Proibido Miar, Calvalgando o Arco-Íris, A droga da Obediência, dentro outros e também autor da fábula contada em sala de aula.
O PULO DO GATO
Pedro Bndeira
A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava.
Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegouse para o gato e propôs a paz:
- Chega de correr atrás do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz!
- Não é bem assim, camadre raposa - corrigiu o gato.
- Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora, que corre atrás dp "outro", que sou eu...
- Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato.
Como o Senhor é mestre em pulos, proponho que, par celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou!
O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de bando, o slato em aspiral, o ccambalhota -simples, o cambalhota/com/pirueta, o duelo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha/composta. A raposa todos eles aprendia, praticava deois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato.
Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, rdgueirou-se por trás do gato e deu um bote,caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado!
E o gato? Deu um volteio de banda,rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aoeira.
Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou:
- Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou! - riu-se o gato. - Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nossa Escola,nº48.
COMENTÁRIOS DOS ALUNOS:
Nessa fábula houve vários comentários como: "devemos ser esperto e não revelar todos os nossos segredos". Jessica Oliveira 8ªC
" Quem quer ser esperto demais é passado para trás".Rodrigo 8ªC
" Os nossos inimigos fingem ser amigos para quando menos pensarmos nos trair" Luzia 8ª C
"Devemos saber com quem andamos e jamais confiarmos totalmente nas pessoas" Sarah 8ªA
"Não devemos confiar nem mesmo em pessoas de nossas famílias", pois a raposa nessa fábula era comadre dele.Tathi 8
E houve também comentários de acontecimentos reais com pessoas do convívio deles que viveram uma situação parecido como a irmã tomando marido da outra. Amigas tramando tomar namorado da outra e conseguir casar com o namorado da melhor amiga.etc
Depois de toda discussão em sala de aula, expliquei também que ele deveriam conhecer mais sobre os gêneros litérarios e que tivessem mais curiosidade em estar descobrindo o mundo da linguagem e da literatura e propûs que depois desse trabalho realizado de pesquisa e debate em forma de seminário ,que cada grupo produzissem uma história em quadrinho apartir da fábula apresentada. Pena que virtualmente eu não possa demonstrar, mais aqui coloquei apenas as fábulas que tiveram mais discussão, porém, apareceram outras fábulas legais de ESOPO e cada grupo de uma turma ficou responsável de fazer um breve comentário sobre a vida desse escritor.
A história em quadrinho quem sabe eu leve para a aula. Bjs Elisangela.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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