quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O VELHO E O NOVO CONVIVEM JUNTOS

Conteúdo: Mudança linguística - fascículo 6

Aula começou com uma música do Lulu Santos "Como uma onda do mar"
analisamos que a língua é como uma onda IR - VIR noção de movimento variação, mudança.

QUE NOÇÃO TEMOS DA LÍNGUA

MUSEU
OU
MÁQUINA DO TEMPO?

MUSEU- Onde não há mudança
MÁQUINA DO TEMPO - VariaçãoLinguística onde existe o novo

A língua é uma máquina do tempo viva e dinâmica. Convivem com o antigo que remontam a séculos ou milênios e formas novas que pronunciam o futuro do idioma. Entrar nessa máquina do tempo é uma aventura fascinante como a língua humana
Nessa aula analisamos retrato de sala de aula Francisca pronuncia a palavra FRUITA e é discriminada pelos colegas de sala pois o "certo" é falar FRUTA, porém a palavra Fruita já fez parte da língua padrão e não está morta não em alguns lugares como no campo ainda encontra-se falantes da lingua portuguesa falando FRUITA.
Analisemos um exemplo da evolução da palavra latina que resultou no portuguê moderno FRUTA

FRCTA - FRUITA - FRUTA


Algum tipo de mecanismo interno da língua transformou o C em I, que logo após desaparecia - FRUTA. Isso porque a língua é viva como seus falantes e sempre terá variações mesmo que achamos as vezes que a língua é está acabada e pronto e não aceitamos as mudanças, elas viram e daqui a quinhentos anos alguém tenha dificuldade de entender o que os escritores deixarem registrados. E é por causa desse sentimento que aparecem entidades e instituições que tentam barrar, imobilizar a língua de criar uma cerca de arame farpado ao seu redor. é comum encontrarmos na sociedade forças centrípetas que puxam para o centro que refreiam a língua e tenta conter o seu impulso de mudança.
Como exemplo, temos as escolas formais de ensino em todos os seus níveis ,tentam dar ao cidadão uma educação sistematizada.
Porém a língua não é morta e existe variações. Se Existir uma região específica ou de alguma classe social, tanto alta, quanto baixa,mais for assumida cada vez por mais falantes atingindo grupos sociais daquela comunidade ela acaba expulsando do ninho da língua a forma antiga como fez o filhote do cuco.Com o passar fo tempo se essa forma nova subir na escala social e for adotada também pelos grupos sociais ela deixa de ser erro e a forma mais antiga desaparece totalmente ou sobrevive em algumas variedades mais isoladas.
é por esse motivo é que LABOV um sociolinguísta, ao estudarem os fênômenos da mudança linguística analisa os fatores (externos) e os fatores linguísticos(internos) quepodem explicar a mudança já ocorrida ou em processo.

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